quinta-feira, dezembro 24, 2020

BOAS FESTAS!

 

Trabalho realizado pelo aluno T. R. do 5.º D



Pormenor de um trabalho realizado pelo aluno G. C. do 5.º B





segunda-feira, dezembro 21, 2020

«VAMOS VIVER O NATAL»

 

Muito obrigada a todos os alunos e professores que participaram no desafio «VAMOS VIVER O NATAL», iniciativa promovida pela Biblioteca Municipal de Coimbra em articulação com as escolas do concelho de Coimbra integradas na Rede de Bibliotecas Escolares.

Numa 1.ª Fase, entre os inúmeros trabalhos apresentados a concurso, foram selecionados os seguintes para representarem o Agrupamento de Escolas Coimbra Oeste:



2.º CICLO


J. G. | 5.º A

Baseado na leitura do conto Certa Noite, num Estábulo..., de Guido Visconti





M. S. | 5.º C

Baseado na leitura do conto Certa Noite, num Estábulo..., de Guido Visconti





R. S. | 6.º A

Baseado na leitura do conto Certa Noite, num Estábulo..., de Guido Visconti





3.º CICLO


O. K. | 7.º D

Baseado na leitura do texto, de autor desconhecido, Lenda da Vela de Natal






B. N. | 8.º A

Baseado na leitura do texto, de autor desconhecido, Lenda da Vela de Natal




F. S. | 8.º A

Baseado na leitura do texto, de autor desconhecido, Lenda da Vela de Natal





Numa 2.ª Fase do Concurso, coube ao Júri a difícil tarefa de selecionar os trabalhos vencedores (três por nível de ensino), entre os trabalhos representantes de todas as escolas e agrupamentos do concelho de Coimbra.


E os resultados não poderiam ter sido mais gratificantes!


QUATRO trabalhos do nosso Agrupamento (dois do 2.º Ciclo e dois do 3.º Ciclo) foram VENCEDORES!



2.º CICLO


M. S. | 5.º C



R. S | 6.º A



3.º CICLO


O. K. | 7.º D


B. N. | 8.º A




MUITOS, MUITOS PARABÉNS A TODOS!

FELIZ NATAL e BOAS LEITURAS!





NOTA

Por uma feliz coincidência, muito recentemente, o conhecido escritor João Pedro Mésseder escreveu o seguinte:



LENDA DA VELA DE NATAL

04/12/2020


"Queres ouvir uma lenda de Natal antiga? Pois bem, vou contar-ta por palavras minhas. Ora escuta:


Morava num casebre um certo sapateiro; era no cruzamento de dois caminhos, não longe de uma aldeia pobre e triste. Nesse tempo, as pessoas ainda usavam velas e candeeiros a petróleo para se alumiarem, e lenha para se aquecerem e cozinharem.

Apesar de pobre, o sapateiro era homem bom e amigo de auxiliar quem precisasse. Por isso gostava de ajudar os viajantes que por ali passavam quando já era escuro, deixando todas as noites, na janela da sua casita, uma vela acesa, de modo a guiá-los. E, mesmo doente e às vezes com fome, o pobre homem nunca deixou de acender a vela, ajudando assim as pessoas a não se perderem.

Até que o rei e os homens mais poderosos do país entraram em guerra com os do país vizinho. E, com isto, todos os jovens da aldeia tiveram de partir, para combater no exército do seu rei, deixando a aldeia ainda mais triste e desgraçada.

Passaram meses, senão anos, e os habitantes do país, como acontece sempre que há guerras, viviam com privações e dificuldades cada vez maiores. Mães e pais, mulheres e noivas sofriam com a ausência dos seus filhos, maridos ou noivos. E não foram poucas as famílias que perderam os seus jovens na guerra.

Vendo a persistência do pobre sapateiro, que mesmo naqueles tempos duros e difíceis continuava a viver a sua vida com esperança e um coração bondoso, os habitantes da aldeia resolveram imitá-lo e, certa noite, precisamente na véspera de Natal, todos acenderam uma vela nas janelas das suas casas, iluminando assim toda a povoação. Como que por encanto, pela meia-noite os sinos da igreja começaram a soar ininterruptamente, anunciando a boa nova: a guerra terminara e os jovens regressavam enfim a casa!

Mulheres e homens puseram-se a gritar: “É milagre! O milagre das velas!”.

E é por isso, reza a lenda, que, a partir desse dia, acender uma vela na véspera de Natal se tornou tradição em muitos povos da Terra."


Texto inédito do escritor João Pedro Mésseder





terça-feira, dezembro 15, 2020

E DAS FOLHAS FIZEMOS HISTÓRIAS - III

 

Trabalho realizado pela Professora Raquel Sebastião


A FÁBULA DO 5.º C

 

 

Naquele mar de águas tépidas e cristalinas, peixes de todas as cores nadavam entre algas, corais e anémonas.

Num dia normal, aconteceu uma coisa terrível…

Um peixe minúsculo chocou com um peixe enorme, que lhe gritou, zangado:


- Sai do meu caminho, minorca! Se não desapareces, devoro-te!


- Desculpa... - gaguejou o peixinho.


Tempos mais tarde, o nosso peixinho voltou a encontrar o peixe grande, só que, desta vez, este estava a chorar, preso numa rede.


- Calma, não te preocupes! – sossegou-o o peixinho. – Vou chamar o meu cardume e todos juntos vamos morder essa rede que te está a prender.


E assim foi. O peixe grande, envergonhado, agradeceu, pediu desculpa e perguntou se podiam ser amigos.


- Claro que sim! – responderam, em coro, todos os peixinhos minúsculos.

 


MORAL DA HISTÓRIA:


Lá por seres pequeno, não quer dizer que não faças coisas em grande!

 

 

Texto coletivo elaborado pelos alunos do 5.º C

Oficina de escrita dinamizada pela Biblioteca Escolar

15/12/2020


Trabalho realizado pela Professora Raquel Sebastião





quarta-feira, dezembro 02, 2020

E DAS FOLHAS FIZEMOS HISTÓRIAS - II

 


E as fábulas continuam a nascer...



Trabalho realizado pela professora Raquel Sebastião



O GATO, o RATO e o PEIXE


Era uma vez um gato que era o animal de estimação de uma das famílias mais ricas da cidade e o gato mais falado entre os gatos de todo o mundo. Diziam que ele tinha uma casa do tamanho de uma garagem, que comia da melhor comida e que os donos contratavam empregadas só para tratarem dele e lhe darem tudo o que ele queria.

Um dia, quando passeava com a sua “ama”, ouviu alguém rir e falar de dentro dos esgotos e perguntou a um gato que por lá passava:

- Olá, tu conheces aqueles que se estão a rir e a falar ali em baixo?

- Sim, mas tu não és aquele gato rico e famoso?

- Sim, sou eu…

- É que eu tenho um gatinho com 8 meses que te adora e queria conhecer ou simplesmente ter um autógrafo!

- Eu qualquer dia venho visitar-te a ti e ao teu filho, mas agora só te dou o autógrafo e a seguir vou descobrir o que passa ali em baixo.

- Fico muito agradecido! Eu acho que são o rato e o peixe.

- Um peixe nos esgotos?

- Sim, a família de humanos abandonou-o…

Quando o gato entrou nos esgotos, encontrou um peixe e um rato muito felizes. Então decidiu chamá-los para fazer um desafio.

- Eu sei que as coisas neste beco são difíceis, mas eu tenho uma proposta de um desafio que será uma corrida, num sítio à vossa escolha.

- À nossa escolha? - perguntaram em coro o peixe e o rato. - Pode ser aqui?

- Então, vai ser neste local, daqui a um mês e o prémio será viver na minha casa! - decidiu o gato famoso.

E um mês se passou. Cada um treinou à sua maneira, menos o gato que, apesar de ser rico e famoso, era gordo e preguiçoso.

Finalmente chegou o dia da corrida. O rato de um lado, o gato do outro e o peixe na água do esgoto. O peixe e o rato foram a corrida inteira à mesma velocidade, deixando o gato bem para trás. No final, deu empate entre o peixe e o rato. Então, como prometido, foram morar para casa do gato famoso e viveram amigos para sempre.


Não julgues os outros pelo tamanho ou riqueza!


A. D. | 5.º A

Trabalho realizado pela professora Raquel Sebastião





Trabalho realizado pela Professora Raquel Sebastião





















O PATO e o CISNE



Num lago viviam um pato e um cisne com as suas respetivas famílias. 

O pato era um pato comum, castanho e branco. O cisne era de um branco celestial a que ninguém ficava indiferente. O pato era humilde e amigo de todos, estava sempre rodeado de outros animais. O cisne era lindíssimo e sabia disso, por isso era vaidoso e achava-se melhor que os outros animais que não eram tão belos como ele. 

O cisne estava sempre só e não entendia como é que os outros animais preferiam a companhia daquele pato vulgar e sem graça à companhia de um ser tão belo como ele. Por isso decidiu ir ter com o pato real, chefe do lago, e perguntar-lhe:

- Chefe, o que se passa de errado com estes animais que preferem estar com o pato sem graça a estarem perto de alguém tão belo como eu?

O chefe respondeu calmamente:

- Pobre cisne de coração vazio, ainda não aprendeste que a beleza de nada vale se o coração não for aberto aos outros? O pato é divertido, simpático e amigo de todos, ao contrário de ti.


MORAL da HISTÓRIA: Um amigo mede-se pelo tamanho do coração e não pelo tamanho da beleza.


G. C. | 5.º A


Trabalho realizado pela Professora Raquel Sebastião