Lembro-me…

Foi com estas inspiradas palavras que os nossos alunos introduziram a atividade que, no memorável encontro com o escritor, apresentaram na Casa da Cultura de Coimbra.
No início da sessão, a expectativa e o entusiasmo eram bem visíveis…
E que bom foi conhecer o autor, ouvindo-o falar da sua vida, da sua obra e do que é ser escritor…
«Escrevi este texto em 2012, por dever de memória. […]
Pretendi transmitir o testemunho de alguém que, em 25 de Abril de 1974, tinha acabado de fazer dezoito [anos].
Dirigia-me, assim, a um público já nascido e crescido num país onde as liberdades democráticas são uma realidade – cada vez mais ameaçadas, é certo, apesar de duramente conquistadas pela luta do povo ao longo de quarenta e oito anos de ditadura salazarista e marcelista.
Trata-se, pois, do testemunho de alguém que ainda conheceu razoavelmente o Portugal dos anos sessenta e setenta do século XX e se dirige a quem, pela sua juventude, já não pôde, felizmente, conhecer esse país cinzento e triste. […]
Escrevi este texto, por dever de memória.»
E a apresentação correu tão bem que mereceu um especial aplauso de João Pedro Mésseder:
Na sessão de autógrafos, foi muito bom receber
o elogio do autor pelo trabalho apresentado.
Resta-nos dizer que ler a obra Lembro-me,
de João Pedro Mésseder, foi um enorme prazer. Tão grande que a quisemos dar a
ler aos outros.
Por dever de memória!
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